domingo, 8 de dezembro de 2013

geometria analitica e geogebra.



Polo: Picada  Café
Curso: Licenciatura em Matemática
Atividade: Blog 3
Componentes do grupo:
Cezar Schumann dos Santos
 Daniel Monteiro
 Deise graziela Hoffman

Luciane Maria Reinehr

O uso da tecnologia para entender a matemática vem crescendo de forma exponencial, os professores estão se utilizando destas ferramentas para levar os alunos a total compprensão de conceitos que de outra forma seriam de difícil assimilação pelos alunos.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Polo: Picada  Café
Curso: Licenciatura em Matemática
Atividade: Blog 3
Componentes do grupo:
Adilo Belmiro Metz
Aline Barbiere
Clair Bieger
Milton Külzer
Valtair Somavila Gretschmann

A GEOMETRIA PRESENTE NA RODA DA CARROÇA




Em uma matéria publicada no Jornal do Médio Vale, no dia 13 de agosto de 2013, a jornalista Clarice Graupe Daronco, após entrevistar o Sr. Harold Schneider, publicou o seguinte:


TIMBÓ – Harold Schneider, 78 anos, morador da Mulde desde quando nasceu, ele fazia e ainda faz rodas para carroças. Essa profissão é muito conhecida pelos nossos pais e avôs, pois com certeza muitos andaram ou viram pessoas andando nas carroças de boi e de cavalo.
O morador da Mulde conta que aprendeu a fazer as rodas de carroça vendo apenas o seu avô, August Schneider fazer. “O meu avô fazia muitas rodas de carroça na época que eu era pequeno e meu pai não tinha interesse em aprender mas eu gostava de ver ele cortando a madeira, desenhando o formato e montado as peças todas, sem usar nenhum prego, apenas a madeira forjada e cortada com os devidos encaixes”, relata Schneider ao lembrar que quando tinha 20 anos assumiu os serviços antes feitos pelo seu avô, que  dedicava-se a profissão de marceneiro desde quando chegou na localidade da Mulde.
 Schneider conta que seu avô ficou doente e não podia mais trabalhar com a madeira, então ele resolveu ajudar. “Eu tinha a lenha e o valor cobrado pelas rodas prontas ajudava na manutenção da propriedade”, observa ele.
 Questionado sobre o número de rodas de carroça que produziu, Schneider olha para o horizonte e diz com altivez: “Não me lembro quantas construí, mas lembro que foram muitas pois tive que investir na aquisição de ferramentas especiais para agilizar o trabalho”, relata ele mostrando em seu galpão peças como a fita serra, as facas especiais, as lixas, moldes de peças, entre outros. Ela afirma que somente fazia a parte de madeira da roda de carroça, o ferro que é encaixado era feito em uma ferraria.
 Além do “dom” que recebeu para trabalhar com madeira, Schneider também foi aprimorando suas técnicas de trabalho. “Para fazer a roda da carroça não usamos nenhum tipo de prego ou parafuso. Trabalho com a técnica do malhete, onde a madeira é encaixada ao invés de pregada ou colado, o que dá uma garantia de durabilidade bem maior a roda”, observa ele. Schneider também conta que a madeira usada para fazer as peças são as mais duras, como de canela e aripa.

 Hoje, o morador com 78 anos afirma que não faz mais rodas de carroça como antigamente, apenas realiza consertos e constrói rodas para enfeite, onde são colocados bicos de luz e arrumados em áreas de festas ou em ambientes mais rústicos. “Atualmente não se tem muito o que fazer, pois os agricultores, que também diminuíram na região, na sua maioria não utilizam-se mais de carroças, pois adquiriram as tobatas”, comenta ele ao afirmar que a profissão vai morrer com ele, pois como não teve filhos não propagou a tarefa de fazer rodas de carroça para outras gerações, até porque as máquinas com seus motores chegaram e tomaram o lugar dos equipamentos mais braçais(DARONCO, 2013).



            O comentário que queremos fazer a partir desta reportagem do Jornal do Médio Vale que vem de Santa Catarina, interior do município de Timbó, localidade chamada de Mulde. Colonizada por imigrantes alemães, podemos constatar isso do próprio sobre nome da família SCHNEIDER que é comum nessa região,  tal como a nossa cidade de Picada Café e arredores:
            Destacamos a importância que teve a carroça de madeira para o progresso das colônias. Depois da descida das águas, que foram as vias pelas quais chegaram a esta terra, foi á carroça (movida por tração animal) o primeiro e único meio de transporte usado pelos imigrantes para transportar as mudanças, materiais de construção, mercadorias produzidas, enfim tudo, de um lugar para outro.
            E dentro deste contexto queremos abrir um espaço para fazer uma reflexão sobre cálculos e conhecimentos matemáticos que as pessoas deviam ter para produzir rodas tão perfeitas com o uso de tão pouco equipamento e sem muito estudo e conhecimento na área da geometria.
            Observemos em primeiro lugar a disposição dos raios, tudo combinando dois a dois ao redor de um cilindro com perfeição nos encaixes sem uso de qualquer prego ou parafuso como relata o seu Harold.
            Além dos raios podemos destacar outros conhecimentos matemáticos importantes considerando que a pessoa não teve uma formação específica para a profissão, mas foi um conhecimento que adquiriu do seu avô. É uma arte que passou de geração em geração, como era comum acontecer entre os mais antigos.
            Aspectos geométricos a considerar:
A geometria espacial;
O cilindro onde estão encaixados os raios;
Os encaixes, os furos e o espaçamento entre eles;
Dentro do cilindro de madeira, um cone de ferro onde se encaixa a ponta de eixo;
O arco, a roda com uma leve inclinação para fora;
Os ângulos entre os raios, os quais são todos aproximadamente iguais;
            Podemos também observar o arco da roda se compõe em partes que encaixadas sobre os raios formam o arco da roda certinho, sendo cada parte destas, uma parábola, formando então uma circunferência.



Referências:

  DARONCO, Clarice Graupe; Jornal do médio vale; entrevista com o Sr. Harold Schneider no dia 13 de ago. de 2013.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013





GEOMETRIA ANALÍTICA

Quando falamos em Geometria Analitica o que vem a nossa mente?
A geometria analítica ou também denominada de coordenadas geométricas, ela se baseia nos estudos da geometria através  da utilização da álgebra.
E foi o francês Renê Descartes (1956-1650), o pai da matemática, pelo fato de ter sido o matemático que  formulou a maioria das idéias da geometria analítica.




Descartes deu inicio a seus estudos  ligados a geometria no início do século xvII, onde ele fez a relação da álgebra com a geometria e atribuiu o eixo de coordenadas,  infundindo os primeiros estudos  quanto as propriedades do ponto, reta e circunferência. O que  permitia que se fizesse a medida de dois pontos se for realmente preciso pregar  uma régua e fazer a medição.
Depois de muitos anos, hoje percebemos o quanto todo este estudo teve importância, e nos damos conta o quanto é importante a geometria analítica, como por exemolo, o GPS, que na grande maioria dos carros já se fazem presentes, para nos guiar ao destino desejado, através da localização de satélites que nos guia com precisão. Nas câmeras digitais também usamos  geometria analítica, através do uso dos  planos cartesianos o qual se utiliza inúmeros pontos, e quanto mais pontos melhor a imagem, aqui no exemplo da maquina podemos exemplar nossos pontos como os megapixes, quanto mais melhor a resolução. E assim a Geometria analítica se faz presente na sociedade em coisa que nem nos damos conta.
A geometria analítica esta relacionada com a álgebra vejamos abaixo um link, para um vestibular que tem uma musica que na letra dela, nos relata as fórmula e definições dos conceitos:

No site  http://www.brasilescola.com/matematica/geometria-analitica.htm podemos encontrar as formulas e suas definições detalhadas.
Abaixo temos um link http://www.nec.fct.unesp.br/NEC/RIVED/Objetos.php   Onde podemos baixar e jogar um para ver o que aprendemos.
Acima o link para assistir o vídeo:











Neste game podemos perceber Distância entre dois pontos, Equação Reduzida da Reta e da Circunferência e Introdução as Cônicas

Depois que identificar o GAME faça o seu download no formato compactado observando onde vai salvar o arquivo. Depois de baixado é preciso descompactar o arquivo abrir a pastinha e clicar no link que parece um f. Se o link parecido com um f não aparecer baixe o Adobe Flash Player para poder rodar o seu GAME. Procure por um caso não tenha em qualquer site de busca.
Ainda podemos disponibilizar um software Geogebra no link : http://www.geogebra.org/cms/pt_BR  que nos permite visualizar de forma clara o manuseio da Geometria analítica.


Bibliografia:
Game Geometria Analitica: Missão Ecológica. Dispoivel em: <http://www.nec.fct.unesp.br/NEC/RIVED/Objetos.phpAcesso em 02 novembro de 2013

História da Geometria Analitica. Disponivel em: http://www.pensevestibular.com.br/enem/geometria-analitica-aula-e-historia>. Acesso em 02 novembro de 2013
Vídeo com fórmulas de Geometria Analítica cantadas. Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=mIUBajMT5Iw>. Acesso em 02 novembro de 2013

COMPONENTES: 
CRISTIANE  MARIA  FROLICH  
EGLY
MICHELI BOONE


PAULO

domingo, 17 de novembro de 2013

O atual Colégio Estadual Padre Werner situado na Rua Frederico Michaelsen 465, no  centro de  Nova Petrópolis iniciou no século passado pelo ano de 1870, com o nome de “Gemeindeschule” , Escola da Comunidade, sendo seu primeiro professor Frederico Michaelsen que veio da cidade de Hamburg na Alemanha. No inicio a escola era pequena com uma sala uni docente em construção enxaimel que também servia de igreja. No ano de 1900, atendia como escola Isolada pelo professor Frederico Michaelsen sendo este substituído pelo professor Augusto Dunker em 1910. Em 1919 foi nomeada a primeira professora do município Sra. Elisabeth Seibt para atender esta escola.
Em 1940 deu origem ao Grupo Escolar de Nova Petrópolis, Decreto de criação n° 32 de 05/03/1940, D.O. 06/03/1940, pertencendo naquela época até dezembro de 1958 a 2° delegacia Regional de Educação, com sede na cidade de São Leopoldo, Nova Petrópolis era distrito de São Sebastião do Caí.

                 Passou a ter denominação de Padre Werner em 25/01/1947 pelo decreto n° 2253, de São Sebastião do Caí em homenagem a José Werner Francisco Pio Maria, o Padre Werner.
A 2° localização deu-se em 1949 funcionando até 1969 no prédio de propriedade do Sr. Albano Diesel até 1957, em que posteriormente este prédio foi adquirido pela prefeitura de São Sebastião do Caí e doado ao estado em 1958.  Em 1959 este prédio foi demolido para construção do 2° pavilhão do atual prédio. 
Em 07/03/1961 foi oficialmente inaugurado o prédio da Rua Frederico Michaelsen. 
Em 1967 com 293 alunos matriculados foi solicitado a ampliação de 4 salas, vindo a ser inaugurada em 1970 (com a presença de autoridades militares).
 

             Em 1973 iniciou a 6° série, em 1978 a 7° série e a partir de 1979 a 8° série.
Em 1979 passou a se chamar Escola Estadual de 1° Grau Padre Werner. Em 1980 graças a colaboração da comunidade escolar foi inaugurada a sala de aula do jardim.  Em março de 1981 iniciou o funcionamento da 6°, 7° e 8° série no turno da noite e em 1984 iniciou a classe especial.
Em 1989 passou a ter o ensino médio denominada então Escola Estadual de 1° e 2° Graus Padre Werner. Em 1997 a escola inaugurou o refeitório dos alunos, vestiários masculino e feminino do pavilhão de esportes, salas de aula, salas de educação física, sanitário masculino e feminino, cozinha e bar.  Em 2000 por meio de voto popular passou a se chamar Colégio Estadual Padre Werner.
Atualmente a escola pertence a 4° Coordenadoria Regional de Educação com sua sede em Caxias do Sul.
Até o presente ano de 2013 a escola passou por muitas transformações físicas, teve sua 25° diretoria, conta atualmente com cerca de 60 professores, além de monitores, secretárias e orientadores para atender 30 turmas com alunos do 1° ano do ensino fundamental ao 3° ano do ensino médio e turmas de EJA. 

*As imagens e informações foram obtidas no arquivo histórico da escola, porém há lacunas em algumas épocas, foi possível observar nas imagens que sempre havia alguma autoridade militar presente nas cerimonias. 
Colégio Cenecista Frederico Michaelsen -
Colégio fundado durante período do Império (1822 - 1889)

Origem do nome: Homenagem ao primeiro Professor Público de Nova Petrópolis.
A Colônia Provincial de Nova Petrópolis, fundada em 1858, atravessou períodos de grandes privações nas primeiras décadas da colonização. O ensino público era inexistente e os próprios imigrantes viram-se obrigados a tomar iniciativas comunitárias na solução do problema. A tradição das escolas comunitárias, em Nova Petrópolis, remonta àqueles tempos pioneiros.
Foi assim que desde o segundo semestre 1960, duas turmas de alunos iniciaram um curso de admissão em turno noturno, visando a 1ª série do futuro curso ginasial.
No ano de 1961, conseguiu-se autorização de funcionamento do MEC e o Ginásio Noturno Frederico Michaelsen iniciou suas atividades, em duas turmas de alunos, ocupando o espaço do Grupo Escolar Padre Werner, no turno da noite. Naquele ano, outra turma foi admitida através do exame de Admissão podendo o Ginásio iniciar o ano de 1962 com mais uma turma de estudantes. Naquele ano, a CNEC local entrou em crise, pois os recursos para o pagamento dos salários do magistério eram insuficientes. Os alunos não contribuíam e os associados foram induzidos a suspender as suas contribuições, pois o Governador Leonel Brizola decretou a criação de um ginásio estadual para o mesmo local e turno!
Em 1963 o Setor Local manifestava preocupações relativas a uma sede própria para garantir a sobrevivência da escola. Foram estudadas várias alternativas. Em 1964, a “Revolução Democrática” manteve a composição do Conselho Estadual e as simpatias oficiais pelo posicionamento não estatizante do Ensino, acenaram com grandes possibilidades de desenvolvimento para o Ensino Comunitário em Nova Petrópolis.
Em junho de 1964, surgiu a possibilidade inédita da compra de um prédio amplo em terreno de 60 x 60 metros, antigo Hotel situado no centro de Nova Petrópolis. Uma proposta de prazo de cinco anos para o pagamento foi levada ao Conselho Estadual. Com apoio decidido do próprio Fundador da CNEC, Professor Felipe Thiago Gomes, a compra foi efetuada ainda em junho! Durante o mês de julho, com o auxílio de professores, alunos e trabalhadores da Prefeitura, o prédio foi adaptado às novas funções e, em agosto daquele ano, as aulas iniciaram no prédio próprio! Foi um período de glória para toda a comunidade local!

Colégio Frederico
No final do mesmo ano formava-se a primeira turma do Ginásio Frederico Michaelsen.
No ano de 1965, a CNEC já se encontrava apta para oferecer um curso secundário aos alunos: “o Curso Técnico de Comércio”, implantado em tempo recorde e atualizado pelo MEC ainda em março daquele ano. Ao mesmo tempo, iniciava-se o curso ginasial diurno, no turno da manhã.
A preocupação por uma formação profissional imediata para os jovens, fez com que fossem iniciados cursos extra-curriculares: eletrônica, corte e costura, economia doméstica e encadernação. Ainda em 1965, surgiu a idéia da criação de um Centro Educacional, em terreno amplo, que oferecia todos os cursos necessários à região, recebendo inclusive alunos em regime de internato.
Um contato importante com a entidade assistencial alemã “Meséreor” abriu a possibilidade de financiamento da iniciativa. Caberia à comunidade a compra de uma área adequada e elaboração dos projetos.
Num verdadeiro mutirão, envolvendo a Prefeitura Municipal e a venda de títulos comunitários, conseguiu-se adquirir uma área belíssima com aproximadamente seis hectares! Um auto-projeto arquitetônico foi elaborado e, em 1966, com a presença do Governador Ildo Meneghetti a pedra fundamental lançada.
Enquanto isso, desenvolvia-se a criação de novos cursos: Ginasial em três turnos, Contabilidade, Administração e Secretariado. O planejamento de cursos especiais para o Centro Educacional também avançou. Causou ótima impressão ao Ministro Tarso Dutra, da Educação e Cultura, o “Curso de Agricultura, Urbanização e Técnica de Estradas” visando à formação de técnicos de nível médio para os novos municípios que surgiam de ano para ano.
As tratativas com a Entidade Alemã estavam em bom andamento quando houve um escândalo no Nordeste do Brasil. Recursos daquela Entidade foram desviados, caindo nas mãos de fazendeiros. Imediatamente foram cancelados todos os projetos para o Brasil, inclusive o nosso Centro Educacional!
Obviamente, foi um impacto negativo, mas não conseguiu desanimar a comunidade local. Seriam necessárias reformulações básicas, pois a previsão de recursos caíra drasticamente. O Governo Estadual, no último ano de Peracchi Barcelos, daria um auxílio suficiente para garantir a construção do primeiro pavilhão escolar. Infelizmente, o Governo Triches não continuou o programa do antecessor e bloqueou o auxílio prometido solenemente. Mas a reforma do ensino a ser implantada no Estado, abriu novas possibilidades para a CNEC local.
A Prefeitura instituiu uma Comissão de Estudo composta por representantes da CNEC local, Prefeitura e Associação Educacional de Linha Brasil. A liderança coube ao Setor Local da CNEC que tinha ótimo relacionamento com o Chefe do Planejamento da SEC. Este propôs a elaboração de um plano piloto para o Estado: o “Projeto Nova Petrópolis”. A Secretaria da Educação do Estado usou este projeto em todas as reuniões de reciclagem. Durante um ano, funcionou perfeitamente, dividindo o Município em quatro anos educacionais, em quatro Escolas de Área e as Tributárias de cada região. No ano seguinte, por injunções políticas, o Estado retirou-se do plano, mas a reforma do ensino continuou segundo aquele projeto.
O setor local da CNEC foi contemplado com um pavilhão metálico para instalação das máquinas para ensino técnico metal-mecânico. Algumas máquinas foram adquiridas com auxílio da CNEC nacional e um curso de torneiro mecânico e ferramenteiro foi instalado. Infelizmente faltaram condições para dar continuidade a este programa. Como havia ocorrido a fundação de uma indústria metal-mecânica na cidade, celebrou-se um convênio entre esta indústria e o Setor Local: o pavilhão e as máquinas seriam alugados, a indústria compraria outros equipamentos para completar e se encarregaria do ensino técnico dos alunos encaminhados para ela. Durante alguns anos, o sistema funcionou e muitos jovens conseguiram profissionalizar-se no setor industrial.
Mas as instalações do Colégio já não comportavam a quantidade de alunos que acorriam de ano para ano. A indústria mecânica também construiu seu prédio próprio e o projeto em conjunto não continuou. Decidiu-se vender as máquinas e o pavilhão para iniciar, com estes recursos, o novo prédio do Colégio. Posteriormente, a CEEE adquiriu uma parte da área destinada ao Centro Educacional e o prédio novo pôde continuar. A Prefeitura Municipal adquiriu o antigo prédio, permitindo, assim, concluir sem problemas o novo prédio que foi ocupado em 1985.
Principais marcosColégio Frederico
1960 - Fundação do Setor Local
04/03/61 - Instalação do Curso Ginasial
03/03/65 – Autorização de funcionamento do diurno no Ginásio Frederico Michaelsen.
21/05/65 – Funcionamento condicional do Curso Técnico de Contabilidade.
15/03/68 - Autorização para funcionamento do 2º ciclo, passando o Estabelecimento a denominar-se Colégio Frederico Michaelsen.
12/11/73 – Autorização para o funcionamento das Habilitações Plenas de Assistente de Administração, de Contabilidade e de Secretariado e da parcial de Auxiliar de Escritório.
26/12/73 - Autorização para o funcionamento da 5ª série do 1º Grau.
1978 - Início do funcionamento do Jardim de Infância Níveis A e B.
15/03/79 - Autorização do funcionamento da 1ª a 4ª séries do 1º Grau.
27/09/79 - Denominação de Colégio Frederico Michaelsen para Escola Cenecista de 1º e 2º Graus Frederico Michaelsen.
18/03/82 - Autorização do funcionamento da Habilitação de Magistério.
10/03/86 - Mudança para o novo prédio na Rua 28 de Fevereiro, 100.
19/12/96 - Autorização para o funcionamento do Ensino Supletivo.
11/03/1999 -  Denominação da nova designação da Escola Cenecista de 1º e 2º Graus Frederico Michaelsen para Colégio Cenecista Frederico Michaelsen.
15/01/2003 – Aprovação do Regimento Escolar para o Curso Normal.
14/05/2003 – Oferta de Educação Infantil na faixa etária de 3 anos.
25/04/2007 – Autorização para a oferta do Curso Técnico em Gestão – Área da Gestão.
09/04/2008 – Autorização para a oferta do Curso Técnico em Vendas – Área do Comércio e Curso Técnico em Informática - Área da Informática.



E hoje, o Colégio Cenecista Frederico Michaelsen conta com Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso administrativo.

Oferece também espaço de Ensino Superior no turno da noite.

Referências :



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

POLO DE PICADA CAFÉ

COMPONENTES DO GRUPO:
Adilo Belmiro Metz
Aline  Fátima Barbiere
Clair Bieger
Milton Külzer
Valtair Somavila Gretschmann

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NA NOSSA REGIÃO


O ensino na nossa região especificamente de colonização alemã começou logo após a chegada dos primeiros imigrantes, aqui por volta de 1844. Na construção de suas aldeias, bem simples e precárias no início prezavam muito pela questão da religiosidade e ensino, mesmo que não houvesse uma estruturação na época.
            As primeiras construções eram as escolas-igreja, onde num mesmo espaço funcionavam as duas coisas.
Os professores que davam aula eram escolhidos pela própria comunidade entre os membros desta, que apresentavam qualidades e condições para poder  ensinar às crianças  cálculos e leitura em língua alemã. Não havia entre eles alguém que soubesse o português. Sabe-se que por relatos de mais idosos, que no início não havia isto de divisão em classe ou séries. Um professor chegava a dar aula para 50 ou mais alunos numa única sala.
            Os alunos, no início, não usavam cadernos, tinham uma lousa de pedra, onde escreviam com um grafite, tipo um lápis, faziam as atividades e depois de corrigidas eram apagadas. Por este fato, tiveram que decorar o conteúdo. Em  algumas escolas chegaram a usar tinteiro e pena de escrever.

Imagem da primeira Escola que surgiu no município de Nova Petrópolis. É um retrato das demais da época.
            É interessante observar que as classes desta eram bi pessoais, quando em outras escolas eram mais compridas para seis alunos ou mais.
            Este sistema de ensino perdurou até o tempo da 2ª guerra mundial, quando foi proibida a língua alemã nas Escolas e o ensino passou a ser público na maioria dos lugares. As construções eram emprestadas ou alugadas para os municípios ou Estado e estes mandavam os professores que ministravam aulas em Língua Portuguesa.  Os colégios particulares tiveram que se adequar as mesmas exigências. Muitos foram desaparecendo aos poucos.

Imagem do mobiliário da sala de aula. Geralmente era sala única, sem mais dependências.
            No início da década de 60 muitas novas escolas foram construídas, as chamadas brizoletas, a maioria dos pequenos povoados aqui na nossa região teve a sua, algumas chegavam a se situar a menos de três quilômetros uma da outra, o objetivo era facilitar o acesso dos alunos à escola, ainda não havia transporte gratuito como hoje.
   A maioria dos professores que davam aula nesta época não tinha formação específica de magistério, Eles tinham o curso Ginasial, Técnico, Científico ou eram Seminaristas.

                              
            Esta imagem é uma remanescente das brizoletas construídas no início dos anos 60 (1962- 1963), nesta época. Detalhe, toda ela é de madeira. Está localizada no interior de Picada Café. Nos anos seguintes foram construídas escolas deste estilo, porém de alvenaria.  Funcionou como Escola até 1995, quando encerrou suas atividades devido ao reduzido número de alunos. Esta era uma Escola Municipal.

            Esta era uma Escola Estadual, um estilo um pouco diferente como a municipal. Funcionou de 1963 até 1971.
            Mais precisamente no final dos anos 90 teve bastante força o processo de nucleação, fazendo desaparecer as pequenas escolas do interior e o crescimento das escolas de núcleo ou de área.
            Iniciou o transporte escolar gratuito e as crianças passaram a ser levadas para as escolas de centros maiores.
            Uma escola referência em Nova Petrópolis é o Colégio Frederico Michaelsen da rede CNEC.
            A história deste Educandário teve início em 1937 com a inauguração do Colégio Evangélico que era a continuação do Colégio Nova Petrópolis fundado em 1929. Tratava-se de uma Escola avançada para completar o ensino dado nas escolinhas comunitárias e na Aula Pública. Recebia alunos de toda região serrana e o sistema de ensino era rígido nos padrões germânicos. Em 1939 um incêndio consumiu  o prédio desta nova Escola.
            Em 1964, a Campanha Nacional das Escolas da Comunidade adquiriu o prédio do antigo Hospital Nova Petrópolis para sediar o Ginásio Frederico Michaelsen. A Escola ganhou Ginásio diurno e noturno, Técnico de Comércio e Científico.



            Funcionou até 1985, quando o prédio foi adquirido pela Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis , hoje abriga a Câmara de Vereadores e outros setores administrativos.
            Atualmente o novo Centro Educacional abriga além do Colégio Frederico Michaelsen, também a FACENP (Faculdade Cenecista de Nova Petrópolis.
                O Colégio oferece a interessados ensino particular. Dispõe de educação infantil nos níveis I, II e III, ensino fundamental de primeira a oitava série com a implementação do ensino fundamental dos nove anos, além do ensino médio e técnico profissionalizante em gestão e normal.
            Em sua estrutura oferece um laboratório de informática, laboratório de ciências, auditório, biblioteca, pista de atletismo, além de um pátio onde são desenvolvidas diversas atividades pedagógicas. Como diferencial o local oferece o contra turno.

Colégio Cenecista Frederico Michaelsen

Referências:
Picada Café/Hilda A.Hübner Flores, Moacyr Flores, página 13, ano 1996
Morro Reuter de A a Z, página 65, ano 2003
Revista “Por Exemplo(s)...”Publicação Secretaria de Educação de Morro Reuter. Página 20, ano 2004
História do Colégio Frederico Michaelsen


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

        Conforme pesquisa realizada nos estabelecimentos de ensino de Nova Petrópolis, atualmente não há nenhum aluno surdo inserido em nossas escolas. De acordo com relatos da SMED, alunos com esse tipo de necessidade são encaminhados a Associação Educacional Helen Keller em Caxias do Sul, que é o órgão da região especializado para atender deficientes auditivos.
         As escolas não estão previamente preparadas para inclusão de surdos, mas estão cientes que devem se adequar ao portador da deficiência e não o portador se adequar à escola, para tanto sempre que há algum aluno matriculado que necessita de atendimento especial os órgãos responsáveis são acionados, pois devem fornecer os profissionais e o material didático apropriado para cada tipo de necessidade.
       Além de profissionais capacitados em libras, cada escola deveria disponibilizar materiais didáticos pedagógicos adequados para que a comunidade escolar em geral tivesse contato e assim auxiliar no processo de inclusão desses alunos.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Inclusão do aluno surdo no município de Picada Café
A inclusão do surdo na nossa sociedade é um processo que se arrasta há muito tempo. Desde os primórdios o surdo se caracteriza pelo seu isolamento, devido ao preconceito que recai sobre ele; desde então vários segmentos lutaram e lutam para que o surdo seja reconhecido como ser humano capaz e prestativo para a sociedade.  
Desde 1.994, quando a Declaração de Salamanca decretou que a educação é direito de toda e qualquer criança independente de sua etnia, classe social ou necessidade especial. Fato esse, reafirmado com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases).
Nossa pesquisa tem como base o município de Picada Café, cidade sede do Polo Universitário, através da qual buscamos nossa formação acadêmica

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Grupo de colegas para a pesquisa
Em entrevista realizada com a secretária municipal de educação senhora Rosmari Fritz, na qual, constatamos a existência de um aluno com deficiência auditiva declarada. O município auxilia o aluno disponibilizando transporte e assistência para que o mesmo possa estudar numa escola especial em Caxias do Sul. 


Parte dos integrantes do grupo, em entrevista com Rosmari
O aluno em questão tem quinze anos de idade. Sua vida escolar decorreu da seguinte forma: até o terceiro ano do ensino fundamental  freqüentou a escola do município de Picada Café , onde professores chegaram a fazer curso de Libras para poder atendê-lo da melhor forma possível como inclusão no ensino regular.
Aprendeu em parte a Língua Brasileira de Sinais nos anos em que iniciou sua alfabetização na escola com a ajuda de profissionais específicos.
Mais tarde, por decisão dos pais do mesmo, decidiram encaminhar seu filho para uma escola especial, onde acreditaram que este poderia ter melhores rendimentos e relações com pessoas com as mesmas características. Logo, foi encaminhado a cidade de Novo Hamburgo para dar continuidade aos seus estudos. Este ano, por uma questão prática foi transferido para Caxias do Sul, na escola Hellen Keller.
Relato feito pela família à secretária de educação conta que a mesma já aprendeu a língua de sinais e com isso podem ter uma melhor comunicação com seu filho.
A deficiência do menino teria surgido em decorrência de uma meningite, portanto, não é uma deficiência nata. Hoje já é classificado como surdo oralizado. 
No momento não há inclusão de alunos surdos na rede escolar no município de Picada Café RS, mas se caso isso acontecer o município providenciará condições necessárias, afirma Rosmari.
Os professores de modo geral não estão preparados para atender alunos surdos, por isto em caso de necessidades, a vinda de especialistas se tornará inevitável.
A escola que o menino frequenta em Caxias do Sul é especial para este tipo de deficiência, atende somente alunos com tais necessidades. O professor é tradutor e intérprete da Língua de Sinais, além de possuir apoio de assistente social, psicóloga na sua área de trabalho.
No nosso mundo de mudanças constantes o professor deve estar preparado para lidar com situações como esta.  Acreditamos que é possível acontecer essa inclusão onde esse ser humano possa exercer seu direito de cidadania, mas é fundamental uma política educacional de suporte para professor/aluno, uma adequação curricular, aspectos didáticos e metodológicos, conhecimentos sobre surdez e sobre a língua de sinais.
Acreditamos que só assim ocorra uma inclusão satisfatória, onde o ambiente escolar seja prazeroso para o aluno com deficiência, onde possa desenvolver suas habilidades/competências, vislumbrando uma melhor qualidade de vida, pessoal e profissional.



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Surdos na Escola



A inclusão nos dias de hoje é defendida por leis e incluem todas as crianças no ensino regular, e a instituição que irá recebe-las deve estar apta a atende-las, mas quando a primeira língua que os alunos aprenderam não é o português, como incorpora-los a um ambientes que todos já utilizam o português, os surdos aprendem primeiro uma língua que se sentem mais a vontade para expressar seus sentimentos e ideias, a Língua Brasileira de Sinais(LIBRAS) .
Na cidade onde pesquisamos não encontramos nenhum caso de aluno surdo nas escolas, na rede particular havia um aluno que teve problema com  surdez, mas hoje esta com um implante, tem o devido acompanhamento da fonoaudióloga, e ouve com naturalidade, acompanhando de uma forma completa a turma, nas demais redes municipal e estadual, não tem alunos com tal deficiência.
Pelo que pesquisamos tudo começa em casa, muitas crianças surdas só tem contato com LIBRAS na escola, pois na maioria dos casos são filhos de pais ouvintes que não se dispõem em aprender está língua para se comunicar com eles.
Acreditamos que não se pode 'atirar' a criança surda em uma instituição ou em uma classe comum, alegando a necessidade de 'inseri-la' na escola regular; essa atitude mostra que não há um reconhecimento da necessidade da criança surda de ter um atendimento cuidadoso, para que desenvolva suas habilidades comunicativas.
Para uma inclusão gradativa e viável a escola precisa ter, acessória em relação a língua de sinais, materiais concretos e visual que sirvam para assimilação dos conceitos, contato com professores que já tiveram situações semelhantes em suas salas de aula e orientação de professores das classes especiais.
Esse assunto é muito polêmico, mas trata-se de um processo em que o aluno surdo tem oportunidades e chances de desenvolver e evoluir em relação a meios educativos para uma autonomia econômica e social para sua vida. A integração ou inclusão é semelhante a um processo em que as próprias instituições necessitam fazer alterações e se desenvolver com o objetivo de proporcionar um ensino de qualidade a todos os alunos e o máximo de acesso aos que têm necessidades educativas especiais.