sexta-feira, 8 de novembro de 2013

        Conforme pesquisa realizada nos estabelecimentos de ensino de Nova Petrópolis, atualmente não há nenhum aluno surdo inserido em nossas escolas. De acordo com relatos da SMED, alunos com esse tipo de necessidade são encaminhados a Associação Educacional Helen Keller em Caxias do Sul, que é o órgão da região especializado para atender deficientes auditivos.
         As escolas não estão previamente preparadas para inclusão de surdos, mas estão cientes que devem se adequar ao portador da deficiência e não o portador se adequar à escola, para tanto sempre que há algum aluno matriculado que necessita de atendimento especial os órgãos responsáveis são acionados, pois devem fornecer os profissionais e o material didático apropriado para cada tipo de necessidade.
       Além de profissionais capacitados em libras, cada escola deveria disponibilizar materiais didáticos pedagógicos adequados para que a comunidade escolar em geral tivesse contato e assim auxiliar no processo de inclusão desses alunos.

7 comentários:

  1. A escola deveria cobrar do poder público a garantia de recursos e profissionais especializados, uma vez que, como existe uma lei para inclusão de alunos
    surdos deve haver algum repasse de dinheiro que não está sendo realizado.
    Como responsabilizar a escola por uma educação inclusiva se muitas vezes não depende só dela... Como vocês percebem os professores nesse contexto?

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    1. É possível notar que a maioria dos professores não tem preparação mínima para atender a uma necessidade como esta ou outra qualquer. Fala-se em inclusão em todas as escolas, mas não se houve falar em capacitação profissional que é tão necessária. Os professores questionam os inúmeros "cursos" ofertados totalmente desnecessários sobre novo modelo de avaliação, sobre como incluir alunos em projetos de pesquisas futeis.....quando na pratica sentem falta de capacitação para esse tipo de situações....

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    2. Na escola onde trabalhei questionava bastante com a direção e os professores do pq terem salas de AEE se não tinham professores qualificados? A sala estava lá, mas a capacitação profissional, como disse a colega Luciane, isso realmente não existe. Via também bastante rejeição por parte de alguns professores para tender estes alunos.

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  2. Está questão da inclusão de surdo em sala aula é um tanto quanto complexa, diferente do que imaginamos os surdos não encaram esta inclusão com bons olhos, na verdade eles não gostam da ideia, dizem que embora existam professores (uma minoria) preparados para atender suas necessidades a falta de interação com os colegas que basicamente não estão preparados para tanto é difícil. Trabalho com o pai de um aluno surdo, no ponto de vista deles se faz necessário uma escola onde libras seja a língua principal e não o português como é o caso da escola normal.
    Existe uma luta muito intensa destes brasileiros para que leis sejam sancionadas possibilitando que estas escolas sejam uma realidade para suprir a demanda de surdos em idade escolar.
    Uma coisa é certa jogar o surdo em sala de aula sem que exista estrutura para atende-lo, seja por falta de conhecimento ou por falta de vontade do poder publico não é a solução. e neste contexto coitado do professor que fica entre a cruz e a espada, a lei diz que precisa incluir este aluno, mas não sabe exatamente com agir para que nisto se torne realidade, sente-se impotente diante do problema.

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  3. Com certeza, muitas vezes nem o professor sabe o que fazer diante da situação.
    Essa regulamentação ainda vai demorar alguns anos para que se torne algo natural na educação.

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  4. Cezar, Deise e Thomas!
    Gostaria de saber a opinião de cada um de vocês sobre a discussão inicial?

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  5. Boa noite,
    Sou a tutora a distância de Libras – Rubia.
    Parabéns pela realização da pesquisa e pelos comentários.
    A colocação do aluno Daniel Monteiro é muito pertinente. O que relata este pai de aluno é uma realidade. A comunidade surda luta pela inclusão social, e não pela inclusão escolar.
    Participem da web conferência de Língua Brasileira de Sinais com o prof. Fabiano, ele irá abordar mais profundamente estas questões.
    Gostaria de ver mais opiniões dos colegas que ainda não se pronunciaram!
    Fico no aguardo,
    Abraço

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